«Para quê suspender uma avaliação que está parada?» Foi mais ou menos assim que Albino Almeida colocou a questão (nesta altura Pedreira parecia mais cal do que pedra) e, como se não bastasse, ainda veio dizer que muitos bons professores não passaram a titulares.
Notei que Pedreira, o homem que fez em Setúbal a graçola de comparar os professores aos ratos, não gosta que se tragam graçolas para o debate sobre a avaliação. Das duas uma: ou a graça dos ratos não era uma graça, ou nesta questão só ele é que pode gracejar.
Neste debate deu para ver que afinal ainda há alguns professores felizes com este processo todo e que vêem nisto apenas um senão: haver pessoas que criticam a figura do professor titular. O «professor titular» foi, aliás, o tema da noite, para onde se resvalava continuamente, vendo-se a apresentadora obrigada, por várias vezes, a reconduzir o tema para a avaliação.
Foi pena o colega Aires Almeida ter deitado por terra a sua participação, acabando por enviar para o esquecimento as coisas acertadas que disse, ao insistir num erro devido ao desconhecimento da lei. Como professor de filosofia, deveria saber que desconhecer aquilo de que fala enfraquece a argumentação, dando assim armas ao adversário.
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