quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Perceptive Pixel

Com o dinheiro do congelamento e do afunilamento das carreiras dos professores e com o que poupa com as reformas antecipadas, o ME prepara-se para substituir os velhos quadras das nossas escolas por esta tecnologia de vanguarda. Estamos, por isso, a ser sugados (há quem diga espezinhados) para bem da nação.


quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Concentração frente ao Palácio de Belém

cartaz_24

Plenário de Professores de Setúbal e Palmela

Realizou-se hoje um plenário de Professores de Setúbal e Palmela.

Os 100 professores reunidos decidiram:

1. Saudar todos os colegas que têm resistido à chantagem, às ameaças e aos pazos, não entregando o documento dos objectivos individuais;

2. Encoraar também aqueles que, embora já os tenham entregue, desejem continuar a lutar pela dignificação do Ensino e da nossa profissão;

3. Intensificar as reuniões e tomadas de posições colectivas, escola a escola, nos próximos dias, até expirar o prazo estabelecido para entrega dos Objectivos Individuais dando assim início ao Simplex 2.

4. Apelar a que, onde ainda não terminou o prazo para a referida entrega, engrosse o número dos que se dispõem a juntar-se aos primeiros «resistentes», no sentido de garantir que dezenas de milhares de professores apoiarão desta forma corajosa a nossa luta comum;

5. Apoiar todas as iniciativas locais e nacionais que visem reforçar o nosso combate, nomeadamente a Concentração de Professores de dia 24 de Janeiro, frente ao Palácio de Belém, organizada por Movimentos de Professores;

6. Propor a organização de uma concentração de apoio aos PCE, no dia 7 de Fevereiro, junto ao local do encontro;

7. Apoiar a realização de uma Marcha Nacional pela Educação de Qualidade, aberta a toda a sociedade, anunciada pelo porta-voz da Plataforma Sindical, ontem, dia da greve. Sugere-se que essa 3.a Marcha se realize num sábado de Março próximo, para consolidar a nossa unidade e solidariedade.


123456

Greve dos professores em «Imagens que estão a marcar o dia» no Expresso

Ver o SlideShow:

Greve de 19 de Janeiro - Notícia da SIC

Na Esc. Sec. Seb. da Gama a adesão à greve foi de 75%

Na minha escola 81,3% dos professores fizeram greve no dia 19, mas houve escolas em Setúbal apenas com um professor a trabalhar. Não sei, portanto, onde foi o ME buscar os 40%.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Sessão Plenária de Professores de Setúbal e Palmela

cartaz_palmela_setubal

Colegas,

Vai realizar-se mais um Plenário inter-escolas dos concelhos de Setúbal e Palmela na Escola Secundária Sebastião da Gama. Será no dia 20, 3ª feira, às 21.30, no Ginásio.

A ideia é juntar colegas de diferentes sensibilidades políticas, sindicalizados, não sindicalizados, para discutirmos os assuntos que estão na ordem do dia relativamente à nossa avaliação, noemadamente a aplicação do Simplex 2 e a entrega ou não dos Objectivos Individuais.

Era bom que todos estivessem presentes, pois a luta que se tem vindo a travar a todos diz respeito. Era importante ouvir as opiniões daqueles que pretendem entregar os OI e dos que não os entregarão.

Não entremos em divisionismos, todos estamos no mesmo barco e tomadas de posição diferentes serão perfeitamente compreensíveis apesar de, pessoalmente, me colocar do lado daqueles que não pretendem entregar os OI.

(António Galrinho)

Como as coisas são diferentes na América

As obras de arte do Prado no Google Earth

Obras do Museu do Prado em Alta definição.

No Google Earth escolhe edifícios 3D, vai a Museu do Prado clica no edifício de seguinda em obras de arte. 

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Reunião da ministra com CEs terminou sem acordo

«Os representantes dos 139 conselhos executivos que sábado pediram a suspensão da avaliação de desempenho dos professores afastaram o cenário da demissão em bloco, apesar da sua reinvindicação não ter sido atendida no encontro desta quinta-feira com a ministra.»

Ver toda a notícia aqui:

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1072398


Avaliar Professores é Fácil?

«Avaliar um professor é (...) uma tarefa muito, mesmo muito complexa. Simples, muito simples mesmo, é avaliar um ministro que pensa ser possível reduzir a avaliação dum professor a uma mera empreitada administrativa, compilada em duas páginas de panegíricos ou de recriminações.»


Avaliar professores é fácil?
Editorial 

Não! A avaliação de professores não é uma tarefa simples. Que o digam os supervisores que, durante décadas, promoveram a formação inicial e permanente dos nossos docentes. Para avaliar professores requerem-se características pessoais e profissionais especiais, para além de uma formação especializada e de centenas de horas de treino, dedicadas à observação de classes e ao registo e interpretação dos incidentes críticos aí prognosticados. 

Cuidado com as ratoeiras! Quem foi preparado para avaliar alunos não está, apenas pelo exercício dessa função, automaticamente preparado para avaliar os seus colegas…

A avaliação de professores é uma tarefa complexa. Desde logo, requer um perfil específico do avaliador. Ou seja, nem todos os professores reúnem as condições para avaliarem. O avaliador terá que ser uma pessoa com conhecimentos especializados, com enorme sensibilidade, com capacidade analítica e de comunicação empática, com experiência de ensino e elevada responsabilidade social. Terá que ser um profissional que sabe prestar atenção, sabe escutar, sabe clarificar, sabe encorajar e ajudar a encontrar soluções, sabe dar opiniões, e que sabe ainda negociar, orientar, estabelecer critérios e assumir todo o risco das consequências da sua acção.
É necessário que domine com rigor as técnicas de registo e de observação de aulas, conheça as metodologias de treino de competências, os procedimentos de planeamento curricular, e as estratégias de promoção da reflexão crítica sobre o trabalho efectuado.

Escolher um avaliador obriga a uma selecção aturada, fundamentada, baseada em critérios de indiscutível mérito e, depois, a uma demorada formação específica e especializada. Para que uma avaliação tenha consequências, o avaliado não pode ter quaisquer dúvidas sobre o mérito do avaliador.

Avaliar é uma tarefa periscópica. O avaliador é chamado a pronunciar-se sobre inúmeros domínios sobre os quais se reflecte o pluridimensional acto de ensinar. Quando avalia, olha o professor sobre variadíssimos ângulos e prismas: aprecia o professor enquanto pessoa, como membro de uma comunidade profissional, como técnico qualificado na arte de ensinar e como especialista das matérias que ensina.

Por outras palavras o avaliador avalia o professor em vertentes tão diferenciadas quanto o são o seu ser, o seu saber e o seu saber fazer. Logo, o avaliador tem que estar atento a um grande número de variáveis que intervêm na função docente: variáveis de produto, de processo, de presságio, de carácter pessoal e profissional…

O avaliador recolhe elementos que permitam avaliar, e depois classificar, o professor enquanto tenta responder às seguintes questões: Onde ensina? O que é que ele ensina? Como é que ensina? O que aprendem os seus alunos? Como se auto avalia? Que capacidade tem para reformular a sua actuação? Com que profundidade domina as matérias que pretende ensinar?

O avaliador não trabalha com o professor apenas na sala de aula. Ele tem que apreender o modo como o professor se envolve com os seus alunos numa situação de classe, mas também como este se implica junto da comunidade escolar e na sociedade que envolve a escola. Porque trabalha com ele como profissional, mas também enquanto pessoa.

Formar um avaliador leva tempo, elevadas doses de paciência, muito treino e conhecimento especializado. A escolha de um avaliador não pode ser casual e, sobretudo, não pode depender de critérios político administrativos.

Porquê? Porque o avaliador tem que saber verificar não só o que os professores fazem, mas também como o fazem e, simultaneamente, garantir a melhoria da qualidade da sua intervenção na sala de aula, bem como a qualidade do produto, isto é, da aprendizagem dos alunos.
Por isso mesmo a avaliação de um professor não pode ser uma actividade episódica, pontual e descontinuada. A avaliação de um professor requer uma actividade continuada, porque importam mais as actividades de reformulação que venham a ser consideradas do que o simples diagnóstico da sua actual situação. A avaliação de um professor é então uma actividade projectada no futuro.

Avaliar um professor é, pois, dizíamos, uma tarefa muito, mesmo muito complexa. Simples, muito simples mesmo, é avaliar um ministro que pensa ser possível reduzir a avaliação dum professor a uma mera empreitada administrativa, compilada em duas páginas de panegíricos ou de recriminações. 

(João Ruivo)

Não podes servir dois senhores ou serves Deus ou o Diabo

Um professor traumatizado

Demissão da nossa Presidente do CE

A Presidente do CE da Esc. Sec. Seb. da Gama anunciou hoje numa reunião Geral de Professores que irá pedir a demissão do cargo no dia 21 de Janeiro de 2009. Este anúncio foi recebido pelos professores presentes com uma salva de palmas.

Silêncio do Presidente da República

silencio

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

As frases com que expressaram o amor pelos professores



"admito que perdi os professores, mas ganhei a opinião pública" (Maria de Lurdes Rodrigues, Junho/2006)




«vocês [deputados do PS] estão a dar ouvidos a esses professorzecos» (Valter Lemos, Assembleia da República, 24/01/2008)



«caso haja grande número de professores a abandonar o ensino, sempre se poderiam recrutar novos no Brasil» (Jorge Pedreira, Novembro/2008)

«quando se dá uma bolacha a um rato, ele a seguir quer um copo de leite!» (Jorge Pedreira, Auditório da Estalagem do Sado, 16/11/2008)


«[os professores são] arruaceiros, covardes, são como o esparguete (depois de esticados, partem), só são valentes quando estão em grupo!» (Margarida Moreira - DREN, Viana do Castelo, 28/11/2008)

domingo, 11 de janeiro de 2009

domingo, 4 de janeiro de 2009

Aqui ao lado é bem diferente

Veja-se como em Espanha os Professores são valorizados (vídeo produzido pela «Junta de Extremadura»).


Se tiver dificuldades em visualizar veja aqui o original:


sábado, 3 de janeiro de 2009